Marcelo Crispim

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Predestinação e João Calvino

1 - BREVE HISTÓRICO DE JOÃO CALVINO

João Calvino nasceu no dia 10 de julho de 1509 em Noyon, nordeste da França. Filho de Gérard Cauvin, advogado dos religiosos e secretário do bispo local. Sua mãe, Jeanne Lefranc, uma mulher piedosa que faleceu quando ele era muito novo, por volta dos 6 anos. Estudou com famílias aristocráticas locais e aos 12 anos[1] recebeu um benefício eclesiástico cuja renda serviu-lhe como bolsa de estudos, iniciando-os no ano de 1523 em Paris[2].
Em Paris foi influenciado pelo humanismo cristão, um movimento reformista do final da Idade Média[3]. Em 1528 devido a uma disputa entre seu pai e os clérigos de Noyon ele é enviado para Universidade de Orleans a fim de estudar Direito[4]. Sobre este assunto o próprio Calvino se expressa assim:
“Quando ainda era bem pequeno, meu pai me destinou aos estudos de teologia. Mais tarde, porém, ao ponderar que a profissão jurídica comumente promovia aqueles que saíam em busca de riquezas, tal prospecto o induziu a subitamente mudar seu propósito. E assim aconteceu de eu ser afastado do estudo de filosofia e encaminhado aos estudos da jurisprudência. A essa atividade me diligenciei a aplicar-me com toda fidelidade, em obediência a meu pai; mas Deus, pela secreta orientação de sua providência, finalmente deu uma direção diferente ao meu curso”[5].

No ano de 1533 converte-se ao protestantismo. Como se deu sua conversão e quem participou diretamente nesta mudança de pressuposto a história ainda não consegue dizer[6]. Aqui mais uma vez se faz necessário passar a palavra ao converso que relata sua transformação da seguinte maneira:
“(...) Inicialmente, visto eu me achar tão obstinadamente devotado às superstições do papado, para que pudesse desvencilhar-me com facilidade de tão profundo abismo de lama, Deus, por um ato súbito de conversão, subjugou e trouxe minha mente a uma disposição suscetível, a qual era mais empedernida em tais matérias do que se poderia esperar de mim naquele primeiro período de minha vida. Tendo assim recebido alguma experiência e conhecimento de um desejo tão intenso de progredir nesse novo caminho que, embora não tivesse abandonado totalmente os outros estudos, me ocupei deles com menos ardor”[7].

Depois de sua conversão Calvino volta a sua cidade natal, Noyon, no ano de 1534 e renuncia aos seus benefícios eclesiásticos para iniciar uma peregrinação por diversos lugares da Europa[8]. “Paris, Poitiers, Orleans, Estrasburgo, Basiléia, Itália – esses são os pontos principais no itinerário de Calvino durante esses dois anos ou mais”[9]. Em março de 1536 publica a primeira edição da Instituição da Religião Cristã. No mesmo ano parti para Estrasburgo, mas devido a manobras militares vê-se forçado a pernoitar em Genebra, onde é abordado por Guilherme Farel e convencido através da imprecação de maldições a ficar na cidade e participar da reforma daquele lugar.
Não demorou muito tempo para Calvino e Farel serem expulsos de Genebra. No ano de 1538 ele vai para Estrasburgo dando seqüência a seu itinerário de origem. Em Estrasburgo pastoreia um pequeno grupo de crentes franceses refugiados e um “acontecimento que lhe trouxe muita felicidade e conforto, seu casamento com Idalette de Bure, viúva de um antigo anabatista”[10].
Genebra no ano de 1541 convida Calvino para retornar a cidade. Depois de muita relutância ele aceita o convite e no dia 13 do mês de setembro é dado seu retorno. Idalette falece no ano de 1548. Seu ministério em Genebra é profícuo, embora, cheio de disputas e sofrimento[11]. E no ano de 1564 falece o Reformador mais ilustre de Genebra e da Reforma Protestante. “João Calvino faleceu com quase 55 anos em 27 de maio de 1564. A seu pedido, foi sepultado discretamente em um local desconhecido, pois não queria que nada, inclusive possíveis homenagens póstumas à sua pessoa, obscurecesse a glória de Deus”[12].


2 – A PREDESTINAÇÃO EM CALVINO

A doutrina da predestinação tem levantado diversas controvérsias em nossos dias e quase sempre atribuídas à engenhosidade de João Calvino em manipular pessoas. Mas é preciso salientar que esta discussão não é nova e muito pelo contrário, como muitos pensam, não foi o Reformador de Genebra o primeiro a ensiná-la, e também em sua teologia está doutrina não ocupava o papel de centralidade. A este respeito Klooster diz: “Calvino não inventou a doutrina da predestinação, nem foi o primeiro a ensiná-la claramente e a afirmação que ela é central na sua teologia não tem o menor fundamento”[13]
A predestinação em Calvino está associada à proclamação do evangelho pelo fato de alguns crerem e outros não na mensagem, “acima desse contraste de atitude entre crente e incrédulos, o grande segredo do conselho de Deus deve, necessariamente, ser considerado. A semente da Palavra de Deus arraiga e frutifica somente naqueles a quem o Senhor, pela sua eleição eterna predestinou para serem filhos e herdeiros do reino celestial”[14], o que torna a predestinação algo que não é um fim em si mesma, mas um meio pelo qual Deus graciosamente revela sua misericórdia em salvar pecadores. O assunto é tratado em meio à discussão sotereológica[15].
Para melhor compreender a predestinação em João Calvino é necessário dividi-lo em partes observando o lugar da discussão nos seus escritos, sua aplicabilidade, sua base de sustentação e por fim, sua definição do termo[16].

2.1 – A predestinação nos escritos de Calvino.

Calvino não trata a predestinação como um tópico central de sua teologia[17]. Na discussão com Pighius escreve: “As Institutas dão pleno e abundante testemunho a respeito do que eu penso, e mesmo que eu quisesse nada poderia acrescentar”[18]. Antes a predestinação e colocada dentro de um contexto soteriológico. O evangelho é pregado em diversos lugares e diferentes respostas são obtidas, como explicar este fato? A predestinação também não é algo fácil de ser explicado, por isso, os fiéis devem ter cuidado ao especularem mais que o contido nas escrituras. Sobre esta matéria as Institutas dizem assim:
“Na diversidade que há no modo de ser pregado o pacto a todos os homens, e que onde se prega não seja igualmente recebido por todos, se mostra um admirável segredo do juízo de Deus; por que não há duvida que esta diversidade serve também ao decreto da eterna eleição de Deus. E se é evidente e manifesto que da vontade de Deus depende em que a uns seja oferecida gratuitamente a salvação, e que a outros seja negada, daí nascem grandes e árduos problemas, que não é possível explicar nem solucionar, se os fiéis não compreendem o que se deve a respeito do ministério da eleição e predestinação. (...) Esta matéria da predestinação é em certa maneira em si mesma obscura, a curiosidade dos homens a faz muito confusa e perigosa; por que o entendimento humano não se pode frear, nem impor limites que lhe detenham para não extraviar-se por caminhos proibidos, e levantar-se no desejo, se possível, de não deixar o segredo de Deus sem resolver e esquadrinhar”[19].

Calvino, em Instrução na fé, ao falar da misericórdia de Deus em salvar ou rejeitar se expressa do seguinte modo:
“(...) a crueza de nossa mente não pode, de fato, suportar tão grande clareza; nem nossa pequenez pode compreender tão grande sabedoria. De fato, todo aquele que tentar erguer-se de tal altura e não reprimir a temeridade de seu espírito, deve experimentar a verdade do provérbio de Salomão (Pv 25.2) de que aquele que investigar a majestade será oprimido pela glória. (...) por outro lado, que não procuremos (como muitos), a fim de certificar a nossa salvação, penetrar o próprio interior do céu e investigar o que Deus decidiu fazer conosco desde a eternidade”[20].

A predestinação não é algo somente especulativo, ela tem sua base nas escrituras e para evitar os extremos à revelação é o limite da discussão, para isso ele diz:
“Permitamos, pois, ao cristão que abra seus ouvidos e seu entendimento a todo raciocínio que as palavras de Deus queria dizer-lhe, desde que o cristão use de temperança e sobriedade, que tão pronto veja que o Senhor fechou sua boca, cesse ele também, e não leve adiante sua curiosidade fazendo novas perguntas. Tal é o limite de sobriedade que temos de guardar: que ao aprender, sigamos a Deus, deixando-lhe falar primeiro e se o Senhor deixar de falar, tampouco nós queiramos saber mais, nem passar adiante”[21]. “(...) Este assunto não é especulação sutil e obscura, como pensam falsamente os que afadigam a mente sem nenhum proveito (...)”[22].

A mente obliterada do homem incrédulo não lhe permite contemplar a doutrina, por isso, fará descaso dela, como de qualquer outra que lhe exija fé e confiança na revelação, como no caso da doutrina da Trindade, da criação do homem e o universo[23].

2.2 – A praticidade da Predestinação.

Berna interpretando Calvino quando fala do conhecimento de Deus nas Institutas diz que “para Calvino o verdadeiro conhecimento de Deus é um conhecimento sobre Deus que é aplicado na piedade ou devoção, isto é, em reverência, fé, amor, adoração, obediência e serviço a Deus”[24] e no mesmo artigo prossegue dizendo que “Calvino não pretendeu a predestinação fosse uma doutrina aterrorizante para crente, mas uma doutrina consoladora”[25]. Quanto a isso, o próprio Calvino diz: “que a obscuridade desta matéria que tanto assombra e espanta, tem não só um grandessíssimo proveito como um fruto suavessíssimo”[26]. Ele prossegue dizendo que a doutrina foi dada para que seu povo seja levado à adoração e não ao desejo de esquadrinhar a mente do Criador[27]. A compreensão da predestinação faz o homem entender a salvação procedente da gratuita misericórdia de Deus, assim não é depreciada a sua glória nem é incutida no indivíduo uma falsa humildade. A doutrina faz a pessoa entender que a despeito de seus esforços a salvação é conseqüência da eterna benevolência de Deus em salvar aquele que ele quer, e não aceitar isso, é causar agravo em Deus e ser um desgraçado que vive em constante temor[28].
A doutrina da predestinação tem seus efeitos também na vida do pregador, pois, este deve ter prudência e amor ao ensinar o seu rebanho caso contrário ele alimentaria somente a negligência e a malícia. A verdadeira compreensão deste ensino produz no indivíduo o desejo de fazer conhecidas as verdades do evangelho, ansiando que todos se salvem, pois não se sabe o número de pessoas pertencentes aos predestinados[29]. A praticidade da doutrina se reveste de força e vigor na oração do cristão, pois ele o anima a invocar por Deus[30]. Calvino concluiu estes ensinos da seguinte forma:
“(...) Em conclusão: nosso dever é usar, enquanto nos for possível, de uma correção saudável e rigorosa, no sentido de cuidarmos; e isto, para com todos, a fim de não se perder e nem perder os outros; mas a Deus lhe convém fazer que nossa correção seja proveitosa àqueles que predestinou”[31].

Para Calvino a doutrina da predestinação nos estimula a viver em santidade, “é uma atitude ímpia dissociar a santidade da vida da graça da eleição”[32], e render graças ao Senhor. “Nenhuma doutrina é mais útil e proveitosa quando utilizada de forma adequada e sóbria, ou seja, como Paulo o faz aqui, ao apresentar ele a consideração da infinita munificência de Deus e estimular-nos a render graças”[33], “Paulo discute a predestinação, a fim de que, arrazoando com algum outro objetivo, não sigamos arriscadamente algum desvio”[34].

2.3 – A dependência das Escrituras na formulação da doutrina.

Como qualquer outra doutrina em Calvino as Escrituras tem que ser a fonte delas. Sua dependência da Palavra de Deus o fazia limitar-se ao texto da sagrada escritura “(...) alterar o significado da Escritura, manipulando-a sem o devido critério, como se ela fosse um gênero de jogo com o qual pudéssemos nos divertir (...)”[35], era algo proibido pelo Reformador. Klooster diz que “como vontade revelada do Deus vivo, a Escritura é a única fonte da teologia de Calvino”[36]. Calvino diz assim: “(...) Portanto, que esta seja a nossa regra sacra: não procurar saber nada mais senão o que a Escritura nos ensina. Onde o Senhor fecha seus próprios lábios, que nós igualmente impeçamos nossas mentes de avançar sequer um passo a mais (..)[37].
A predestinação é algo há ser estudado a despeito de todas as problemáticas que são levantas em torno de si, pois é uma doutrina ensinada pelo Espírito Santo para beneficio da mente pia, mas o limite é não ultrapassar a palavra de Deus[38]. Na discussão sobre eleição das nações Calvino diz da seguinte forma: “Rogo e exorto aos leitores que não se antecipem a aderir-se a nenhuma opinião até que ouçam o testemunho das Escrituras (...)”[39], “Antes de tudo, pois, tenhamos diante dos nossos olhos, que não é menos loucura desejar outra maneira de predestinação senão aquela que temos exposta na palavra de Deus”[40]. Klooster diz que Calvino ensinava doutrina da predestinação por que estava convicto que as Escrituras o conclamava a isto[41].

2.4 –Definição da Predestinação em Calvino

Toda doutrina, para entendê-la melhor, é necessário uma definição. A definição dada por Calvino sobre predestinação é a seguinte:
“Chamamos de predestinação ao eterno decreto de Deus, pelo qual determinou o que quer fazer com cada um dos homens. Por que Ele não os cria a todos com a mesma condição, senão que ordena a uns para a vida eterna, e a outros para a condenação perpetua. Portanto, segundo o fim para o qual o homem foi criado, dizemos que está predestinado para a vida ou a morte”[42].

Para o Reformador nenhum homem de bem pode negar a doutrina da predestinação, pois o fato é que Deus tem adotado uns para a salvação e outros destinados à morte eterna[43]. Para ele a Escritura demonstra de forma evidente que Deus designou de uma vez para sempre no seu eterno propósito aqueles que serão salvos e aqueles que Ele quer que se condenem[44]. A pregação da palavra de Deus somente logra êxito no coração daqueles que são predestinados para a vida, todavia, em todos os que são rejeitados serve como cheiro de morte para a morte, como bem define desta forma:
“A semente da Palavra de Deus arraiga e frutifica somente naqueles a quem o Senhor, pela sua eleição eterna, predestinou para serem filhos e herdeiros do reino celestial. Para todos os outros (que, pelo mesmo conselho de Deus, são rejeitados antes da fundação do mundo), a pregação clara e evidente da verdade nada pode ser além de cheiro de morte para morte”[45].
Não se deve, porém, pensar que Deus predestinou tendo em vista aquilo que ele anteviu que o homem faria, doutrina intitulada como a pré-ciência de Deus, pois alguns poderiam entender mal a frase no comentário do livro dos Salmos que diz “que Deus distingue entre os réprobos e os eleitos”[46] , quanto a isto ele diz assim:
“Sobre todos os que querem que a pré-ciência seja a causa da predestinação. Quando atribuímos a Deus pré-ciência queremos dizer que todas as coisas tem estado e estarão sempre diante dos seus olhos, de maneira que em seu conhecimento não há passado nem futuro, senão que todas as coisas lhe estão presentes”[47].

Em Calvino pode se perceber uma dupla predestinação[48], tanto a eleição quanto a reprovação são atributos da Eterna Soberania de Deus[49]. Embora, aplique a vontade soberana de Deus em agir da forma que lhe aprouver, não se pode dizer que Ele é arbitrário em suas decisões, pois não cabe ao homem conhecer a mente do Senhor quanto a estes assuntos, “devemos deixar a razão disso somente com ele porque, certamente com a intenção excelente, ele quis mantê-la encoberta a todos nós”[50]. No comentário de Efésios ao falar da predestinação, ele menciona três causas da salvação: (1) A causa eficiente – é o beneplácito da vontade de Deus; (2) A causa material – é Cristo; (3) A causa final – é o louvor de sua graça[51]. Na doutrina da predestinação Deus revela sua misericórdia e graça em salvar o pecador, bem como sua justiça em reprová-lo[52].

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[1] Quanto à idade em que ele foi enviado a Paris se encontram divergências entre alguns historiados e articulistas, como pode se perceber no artigo de Lyle Bierna, A relevância da teologia de Calvino para o Século 21. Fides Reformata, Vol. VIII, Numero 2, 2003. p 10. “(...) Quando era um menino de 14 anos, mudou-se para Paris a fim de estudar latim e artes (...)”. McGrath diz que se “tornou parte da tradição transmitida pela pesquisa acadêmica que Calvino tenha ido para a Universidade de Paris aos catorze anos, embora se tenha pouca evidência documental não podemos embasar com certeza a idade”. Alister McGrath, A vida de João Calvino. Ed. Cultura Cristã. São Paulo, 2004. p 37-39.
[2] MATOS, Alderi Souza de. Presbiterianos: quem somos e de onde viemos. http://www.thirdmill.org/files/portuguese/13174~11_1_01_10-27-58_AM~Presbiterianos_Quem_e_de_Onde_Viemos.html Acesso: 24/03/2007
[3] BIERNA, Lyle. A relevância da teologia de Calvino para o Século 21. São Paulo, Fides Reformata, v.VIII, n 2, p. 11, 2003.
[4] COSTA, Hermisten Maia Pereira. João Calvino: o humanista subordinado ao Deus da palavra – a propósito do 490 anos do seu nascimento. São Paulo, Fides Reformata, v.IV, n. 2, p. 2, 1999.
[5] CALVINO, João. O livro dos Salmos – v. I. São Paulo, Edições Paracletos, 1999. p. 37-38.
[6] MCGRATH, Alister. A vida de João Calvino. São Paulo, Ed. Cultura Cristã, 2004. p. 87-91.
[7] CALVINO, J. op cit. 1999. p. 38.
[8] COSTA, H. op cit. p. 3.
[9] WALLACE, Ronald. Calvino, Genebra e a Reforma. São Paulo, Ed. Cultura Cristã, 2003. p. 19.
[10] Ibid, p. 27.
[11] MCGRATH, A. op cit. 2004. p. 127-152.
[12] MATOS, A. op cit.
[13] KLOOSTER, Fred H. A doutrina da predestinação em Calvino. Santa Bárbara D’Oeste. Socep, 1992, p. 11.
[14] CALVINO, João. Instrução na Fé. Goiânia, Editora Logos. 2004. p. 38.
[15] KLOOSTER, F. op cit. p. 12.
[16] Neste tópico a abordadegem usada se identifica com a estrutura do texto de Fred H. Klooster, A doutrina da Presdestinação em Calvino, por causa de sua objetividade. Klooster trabalha da seguinte maneira: 1. O lugar da Predestinação nas Institutas, 2. O significado prático da predestinação, 3. A base bíblica da predestinação e 4. A definição de predestinação.
[17] KLOOSTER, F. op cit. p. 12-13;
[18] CALVINO, J. Eternal predetination. http://www.the-highway.com/Calvin_sectionI.html. Acesso: 18/02/2007. Foi usada a mesma tradução que Klooster faz.
[19] CALVINO, Juan. Instituición de la religión cristiana v. II. Barcelona, Felire, 5ª ed. 1999. p 723-724. Minha tradução. Todas as vezes que for citada as Institutas a tradução é minha.
[20] CALVINO, J. op cit. 2004. p. 38-39.
[21] CALVINO, J. op cit. 1999. p. 726.
[22] CALVINO, J. op cit.
[23] CALVINO, J. op cit. 1999. p 727.
[24] BIERNA, L. op cit. p. 13.
[25] Ibid, p 14
[26] CALVINO, J. op cit. 1994. p 724. “Fruto suavísimo” – entendido também como um fruto doce ou dulcíssimo, gostoso de saborear, algo que verdadeiramente trás prazer para o homem.
[27] Ibid, p. 725.
[28] Ibid, p. 724-725.
[29] Ibid, p. 761.
[30] Ibid, p. 768.
[31] Ibid, p. 762.
[32] CALVINO, João. Efésios. São Paulo, Ed. Paracletos, 1998. p. 26.
[33] Ibid, p. 26.
[34] Ibid, p. 27.
[35] CALVINO, João. Romanos. São Paulo, Ed. Paracleto, 1997. p. 23.
[36] KLOOSTER, Op. Cit. p. 18.
[37] CALVINO. J. op cit. 1997, p. 330
[38] Ibid, p. 330.
[39] CALVINO, J. op cit. 1999, p. 733.
[40] Ibid, p. 726.
[41] KLOOSTER, op cit. p. 22.
[42] CALVINO, J. op cit. 1999, p. 728-729.
[43] Ibid, p. 728.
[44] Ibid, p. 733.
[45] Calvino, J. op. cit. p. 38
[46] Calvino, J. op cit. 1999, p. 45.
[47] Calvino, J. op cit. 1999, p. 728
[48] KLOOSTER, F. op cit. p. 24
[49] MCGRATH, A. op cit. p. 195-197
[50] CALVINO, J. op cit. 2004, p. 39.
[51] CALVINO, J. op cit. 1998, p. 27.
[52] CALVINO, J. op cit. 1997, p. 329-336.

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