Marcelo Crispim

sábado, maio 30, 2009

Montanismo

1. Montano: Quem foi?[1]
Montano “Foi um sacerdote pagão que se converteu ao cristianismo em meados do século II”[2]. Surgiu na Frígia por volta de 150 d.C[3].
2. Montanismo: O que é?
Montanismo é uma heresia que surgiu como reação às inovações do gnosticismo[4]. Foi uma tentativa em resolver os problemas de formalismo na Igreja e a dependência da Igreja na liderança humana[5]. A maior parte do que se sabe a respeito do movimento e dos seus ensinamentos foi transmitida pelos pais da igreja do século II que contra eles escreveram e de Eusébio, que escreveu no século IV uma história da igreja cristã[6].
3. Doutrinas: Em que criam?
a. Inspiração.
i. Imediata (sem o uso de meios).
ii. Continua (ele continua falando).
b. Espirito Santo.
i. Falava do mesmo modo que a Pedro e Paulo.
ii. Falava exclusivamente consigo.
c. Escatologia.
d. Rigoroso ascetismo.
e. Não para um novo casamento, mesmo em caso de morte.
f. Santificação: Jejuns e alimentação frugal.
4. Influência:
a. Tertuliano: principal adepto.
b. Em Cartago e no Oriente.
5. Condenação do movimento.
a. Concílio de Constantinopla em 381.
6. Contribuição do movimento.
a. Reafirmaram:
i. Doutrina do Espírito Santo.
ii. Doutrina da Segunda Vinda.
iii. Despertar da espiritualidade
1. Instituição e doutrina x emocional humano e contato com Deus.
7. Paralelo histórico (?). (ler o artigo no Christianity today, 14 de agosto, 1991: Kansas city fellowship)
a. Rua Azuza?
b. Neo-pentecostalismo?
c. Movimento liberal? As palavras de Machen fazem pensar “A grande ameaça à Igreja Cristã hoje não vem dos inimigos externos, mas dos inimigos internos; vem da presença, dentro da igreja, de um tipo de fé e prática que é anti-cristã no seu cerne”[7]. “Não é de surpreender, então, que o liberalismo seja totalmente diferente do cristianismo, visto que a base é diferente. O cristianismo é baseado na Bíblia. (...) O liberalismo, por outro lado, é baseado nas emoções diversificadas de homens pecadores. (...) A autoridade real, só pode ser a “a consciência cristã ou a experiência cristã. (...) O resultado é um ceticismo abismal”[8].
(possibilidades de leituras: MacGrath: teologia histórica, teologia sistemática, paixão pela verdade).
[1] Sigo aqui um esboço que pode ser inferido no livro: CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos – uma história da igreja cristã. Ed. Vida Nova, São Paulo, 2ª ed. 1995, pp. 82-83.
[2] OLSON, Roger. História da teologia cristã – 2000 anos de tradição e reformas. Ed. Vida Academica, São Paulo, 2001, p. 30.
[3] BERKHOF, Louis. A história das doutrinas cristãs. Ed. PES, São Paulo, 1992, pp. 50-51. Earle dá uma data diferente, 155, o que não muda nada essencialmente. CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos – uma história da igreja cristã. Ed. Vida Nova, São Paulo, 2ª ed. 1995, pp. 82
[4] BERKHOF, Louis. A história das doutrinas cristãs. Ed. PES, São Paulo, 1992, pp. 50-51.
[5] CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos – uma história da igreja cristã. Ed. Vida Nova, São Paulo, 2ª ed. 1995, pp. 82-83.
[6] OLSON, Roger. História da teologia cristã – 2000 anos de tradição e reformas. Ed. Vida Academica, São Paulo, 2001, p. 30.
[7] MACHEN, J. Gresham. Cristianismo e liberalismo. Ed. Puritanos, São Paulo, 2001, p. 157.
[8] MACHEN, J. Gresham. Cristianismo e liberalismo. Ed. Puritanos, São Paulo, 2001, p. 83.

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