Marcelo Crispim

sábado, maio 30, 2009

Oração como meio de graça

Introdução

Ninguém duvida que todo cristão precisa orar, mas fato é que nem todos compreendem a importância da oração. Não sabemos por que temos que orar, qual a sua importância, o que é de fato oração. Todavia, prosseguimos com um balbuciar de idéias na presença do Senhor.
Este breve ensaio pretende expor a importância da oração na vida do cristão. Mas pretende fazê-lo dentro da perspectiva que a oração é um meio de graça, disponível para a carreira cristã. Para isto, o trabalho será dividido em três partes que são: a exposição da utilidade dos meios de graça, aqui será exposto o que os credos nos dizem e as opiniões de estudiosos que nos precedem. Segundo, uma definição de oração conduzirá o leitor na compreensão de sua utilidade para a vida.
Por fim, a terceira parte e mais longa, será exposto os benefícios da oração para a vida do cristão. Existe um benefício de se conhecer a Deus, de saber e ter comunhão com Ele, e como isto nos conduz a uma reflexão santa de quem nos somos, nos proporcionando uma transformação através da confissão de pecados. A oração também nos capacita para o serviço, na perseverança da carreira cristã, e será um alicerce na caminha. Tendo a convicção que muito há para se aprender sobre oração iniciemos nossa caminhada.


Definindo Meios de Graça.


A grande marca da igreja reformada é a ação graciosa de Deus na vida do seu povo. “A graça de Deus faz muitas obras na vida dos seres humanos. (...) Tudo o que acontece de bom, de santo e de justo na vida deles é produto da bondade graciosa de Deus sobre eles”[1]. A igreja de Deus o conhece pela graça, vive na sua presença por meio desta graça e se desenvolve pelos meios de graça.
A pergunta que vem a mente quando se fala sobre meios de graça é: o que significa meios de graça? “Os meios de graça são os instrumentos pelos quais Deus transmite bênçãos ao seu povo”[2]. O Breve Catecismo expõe que “Os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção, são as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os sacramentos e a oração; as quais todas se tornam eficazes aos eleitos para a salvação”[3]. O Dr. Hermisten comentando o texto de I Pe. 1.3 que diz “segundo o poder de Deus nos tem sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade”, diz que “em teologia denominamos essas ‘cousas que nos conduzem à piedade’, de meios de graça ou meios de santificação. (...) Tendo de modo mais específico, a Palavra e a Oração como meios de graça”[4].
Todavia, é necessário lembrar que os meios de graça não possuem valores intrínsecos em si mesmos, mas são apenas instrumentos pelos quais fluem as benções de Deus[5]. Berkhof dentro desta perspectiva diz que os reformados “negam que os meios de graça podem, por si mesmos, conferir graça, como se fossem dotados de poder mágico para produzir santidade. Deus, e Deus somente, é a causa eficiente da salvação”[6].


Definindo Oração como meio de graça.


A oração é extremamente importante para o cristão, pois ela “dá validade ao refletir, ao existir e ao agir cristão. Sem a oração a vivência da fé não passa de reflexão banal”[7]. Dever ressalta “que a oração é um assunto que muitos de nós endossamos, mas, na realidade, pensamos muito pouco sobre ele”[8], por isso, definir oração fará aclarar seu uso como meio de graça na vida do cristão.
A.A. Hodge define oração como “(...) o ato da alma de apresentar seus anseios a Deus (...)”[9], de forma similar Charles Hodge diz que a oração é a “... conversa da alma com Deus”.[10]
O Catecismo Maior na pergunta 178, “O que é oração?” responde: “Oração é um oferecimento de nossos desejos a Deus, em nome de Cristo e com o auxílio de seu Espírito, e com a confissão de nossos pecados e um grato reconhecimento de suas misericórdias”[11]. De semelhante modo o Catecismo Menor na pergunta 98 diz que “A Oração é um santo oferecimento dos nossos desejos a Deus, por coisas conformes com a sua vontade, em nome de Cristo, com a confissão dos nossos pecados, e um agradecido reconhecimento das suas misericórdias”[12].
Para Calvino “é por meio da oração que obtemos êxito em chegar até as riquezas que Deus tem depositadas em si mesmo. Ela é uma espécie de comunicação entre Deus e os homens, é por meio dela que entram no santuário celestial, e o recordam de suas promessas”[13]. John Bunyan de forma poética diz que “orar é derramar de modo sincero, consciente e afetuoso, o coração ou a alma diante de Deus, por meio de Cristo, no poder e ajuda do Espírito Santo, buscando as coisas que Deus prometeu, que são conforme sua palavra, para o bem da igreja e fiel submissão a sua vontade”[14], “A finalidade da oração é expressar a Deus o nosso reconhecimento de que ele sabe o de que temos necessidade.”[15].
A partir das definições acima se pode chegar à conclusão que oração é o meio que o indivíduo expressão sua devoção a Deus adorando e se relacionado intimamente com Ele, por isso, é vital para o crescimento do cristão, pois, ela o faz conhecer a Deus com intima comunhão, o faz conhecer-se a si mesmo e o fortalece para cumprir sua vontade. Como meio de graça a oração o capacita, isto é, opera nele, na dinâmica do agir do Espírito Santo, a viver para honra e glória do Senhor.


Benefícios da oração


Somos uma geração que desaprendeu a orar![16] Esta declaração mostra que o cristão perdeu a intimidade com Deus, deixou de conhecê-lo por meio da súplica. Carson diz que “a coisa de que nós mais urgentemente precisamos na cristandade ocidental é um conhecimento mais profundo de Deus. Precisamos conhecer melhor Deus”[17], Packer diz que “conhecer a Deus é crucialmente importante para nossa vida”[18], é aqui que a oração contribui como meio de graça expandindo o conhecimento de Deus por meio da comunhão. A base da oração cristã é “O Pai está sempre à disposição de seus filhos e nunca está preocupado demais que não possa ouvir o que eles têm a dizer. Esta é a base da oração cristã”[19].

A. Benefício da oração em conhecer a Deus
Na dinâmica da oração o indivíduo desenvolve seu conhecimento de Deus quando tem que adorá-lo, pois isto implica em saber que ele é. É na prática da oração que a “alma confessa sua fome pela divindade. Pela oração o ser humano diz a Deus o quanto o Criador e Redentor é objeto da satisfação dos anelos mais profundos da criatura redimida e consciente do seu criador”[20]. A Escritura mostra em diversas passagens este princípio de forma mais clara:
1º - A oração de Neemias:
Ne 1.5 - “E disse: Ah! SENHOR Deus dos céus, Deus grande e terrível! Que guarda a aliança e a benignidade para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos;”
O texto mostra a compreensão que Neemias possuia do Senhor.
1. Deus dos céus – para Neemias o Senhor era o criador de todas as coisas, pode-se inferir que a doutrina da criação era patente aos seus olhos. Ele se aproxima de Deus conhecendo como soberano criador. Mais do que isto, é possível que conceitos teológicos da transcendência, como Deus é Santo, está acima de nós e separado de todo o mundo criado, permeavam a sua mente.
2. Deus grande e temível – o seu conhecimento o conduzia na excelência do poder soberano do Senhor. Deus grande, detentor de todo o poder, poder que era conhecido através de seus atos, por isso, também era Deus temido, na sua mente provavelmente estava a história do povo de Israel, e os atos de livramento do Senhor desde o Egito até a terra prometida.
3. Que guardas a aliança – os pactos que Deus fizera com a nação se torna conteúdo da sua petição. O Senhor é aquele que não muda, tem um pacto com seu povo. Sua oração caminha num relacionamento de conhecimento de Deus e dos seus atos. Sua oração é: “Tu que és Deus de Abraão, Isaque e Jacó, não quebrarás a aliança feita conosco”.
4. Deus de misericórdia – a oração de Neemias demonstra seu grande conhecimento de Deus, pois, ao clamar pelo atributo da misericórdia estava dizendo que o Senhor era onisciente sabendo exatamente o estado de miséria física e espiritual do povo de Israel naquela ocasião[21].
Este mesmo conteúdo pode ser visto em outras orações:
Exemplos:
Salomão na consagração do templo em II Crônicas 6.14:
“E disse: O SENHOR Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra; que guardas a aliança e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração”.
Ezequias diante da afronta de Senaqueribe, Rei da Assíria em II Reis 19.15:
“E orou Ezequias perante o SENHOR e disse: Ó SENHOR Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra”.
Como se pode perceber oração desenvolve o conhecimento de Deus e conseqüentemente a comunhão com ele, pois, aquele que ora Declara quem Deus é, o que tem feito, tece louvores ao seu nome, faz oração que parte de um coração que deseja se entregar ao verdadeiro Deus. Saber de Deus é e esta diretamente relacionado com a idéia de alimentar-se em nele e dispor a fazer sua vontade.[22].

B. Benefício da oração como meio de confissão

À medida que o indivíduo se aproxima de Deus, senti um profundo senso de pecado e indignidade pessoal, senti o peso dos seus atos. A oração que brota de um coração que conhece a Deus conduz a reflexão das suas misérias, “(...) É evidente que o homem jamais chega ao conhecimento de si mesmo, se primeiro não contemplar o rosto de Deus (...)”[23]. Por isso, conhecer a Deus pressupõe confissão, pois, de fato a realidade da pecaminosidade humana é revelada ante tamanha glória e santidade. O Rev. Hermisten expõe o mesmo pensamento da seguinte forma: “Ao orarmos reconhecendo a glória de Deus; a honra que devemos tributar à Sua pessoa, somos conduzidos naturalmente a olharmos para nós mesmos; e neste ato, temos uma nítida visão do nosso pecado”[24]. “A contemplação da majestade de Deus e o reconhecimento do nosso pecado nos levam a confessá-lo a Deus, rogando-Lhe perdão. E o fato é que todos nós somos pecadores”[25].
Isaías 6. 1-5 é um relato claro desta assertiva:
1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. 2 Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. 3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4 E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. 5 Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.

O profeta Isaías contemplou o senhor e não agüentou o seu próprio pecado, teve uma visão nítida de quem era, por isso, clamou ao Senhor numa oração de confissão. O verdadeiro arrependimento é decorrente do encontro real com Deus, não um mero assentimento intelectual, mas, o extrapolar da experiência confrontadora da santidade de Deus. “Somente o Espírito pode claramente mostrar ao homem a miséria que é por natureza, capacitando-o assim para a oração”[26]. O modelo de oração dado por Cristo expressa esta mesma idéia quando exalta ao Senhor, por quem ele é, o que tem feito, o que pode fazer, e logo em seguida clama por perdão. Isto serve para exemplificar que o homem diante de Deus conhece quem é e clama por perdão. Neemias compreendeu da mesma forma, pois, ele “começa com adoração, louvando a Deus por Seu constante amor. Então, passa à confissão”[27]. A oração de adoração desenvolve o adorador em conhecimento e intimidade com Deus e conseqüentemente em remissão de pecado por meio da confissão, mais uma vez vale a pena lembrar o Breve Catecismo A Oração é um santo oferecimento dos nossos desejos a Deus, por coisas conformes com a sua vontade, em nome de Cristo, com a confissão dos nossos pecados, e um agradecido reconhecimento das suas misericórdias.

C. Benefício da oração no fortalecimento do cumprir sua vontade.
“Os cristãos são fortalecidos para demonstrar grande perseverança e paciência”[28]. A oração promove o desejo de servir melhor ao Senhor, por isso, “pedimos que Deus, pela sua graça, nos torne capazes e desejosos de conhecer a sua vontade, de obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como fazem os anjos no Céu[29]. John Bunyan ao falar sobre “orar com o Espírito e com entendimento”[30] diz que é necessário que haja um entendimento iluminado visando que a alma seja levada a continuar no serviço e dever da oração[31], isto é, para que o individuo prossiga buscando a Deus em oração é necessário a atuação de Deus através do próprio processo de orar em dependência à Ele, ou seja, somos fortalecidos na dinâmica da oração para cumprir sua vontade.
Jesus Cristo demonstrou claramente que em momentos cruciais da vida, a oração é essencial para a caminhada. Mateus 26. 36-42:
36 Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; 37 e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38 Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. 39 Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. 40 E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. 42 Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
O momento histórico nos auxilia na compreensão da oração. Jesus estava perto de ser preso e entregue nas mãos de homens ímpios, para julgá-lo impiamente e conseqüentemente condená-lo. Sua dor e aflição, provavelmente por saber que neste exato momento Judas o estava traindo, eram tão grande que “todas as ondas e vagalhões de angústias se derramaram sobre sua alma”[32]. Sua oração é por capacitação para cumprir a obra que lhe estava proposta, “todos nós somos tentados, mas devemos ter grande temor de cairmos em tentação. Para estarmos a salvo disto, devemos vigiar e orar e olhar continuamente para o Senhor, para que Ele nos sustenha e estejamos a salvo”[33]. A oração fortalece o cristão para a batalha.


Conclusão


A oração é crucial para a vida cristã. Ela é um meio de graça com o qual nos adentramos na morada celestial, com livre acesso por Cristo, a fim de nos fortalecer. A oração desenvolve o cristão em comunhão e conhecimento de Deus e com Ele. Juntamente com a palavra e os sacramentos nos conduzem rumo a perfeita varonilidade, por meio dela crescemos no conhecimento teórico e vivencial dos atributos de Deus.
Orar nos conduz ao arrependimento, por que, quando entramos na presença santa do Senhor, somos conduzidos pelo Espírito Santo que trabalha intensamente em nossos corações, nos dando a compreensão exata de quem somos, nos impelindo a confissão de pecados, pois, de fato, temos, de forma viva, aclarado em nossas mentes quem somos, e quem Deus é.
A contemplação e a confissão nos conduzem a um desejo de melhor servir, e a grandiosidade do serviço no direciona a compreensão da necessidade do auxilio do Senhor para a perseverança no trabalho. Dele somos, nele nos movemos e existimos, a oração nos capacita nos momentos de dificuldades a fim de permanecermos firmes e inabaláveis sabendo em quem temos crido.
Por isso, a oração como meio de graça é indispensável para carreira cristã, é na dinâmica do seu exercício que o cristão agrada ao Senhor, se prepara para sua obra e transforma-se a si mesmo. Para isto o Catecismo Maior mais uma vez nos é instrutivo “Devemos orar com solene apreensão da majestade de Deus e profunda convicção de nossa própria indignidade, necessidades e pecados; com corações penitentes, gratos e francos; com entendimento, fé, sinceridade, fervor, amor e perseverança, esperando nele com humilde submissão à sua vontade”[34].
Que Deus nos conduza a uma vida constante de oração!

[1] CAMPOS, Heber Carlos de. O ser de Deus e seus atributos. Ed. Cultura Cristã, 2ª Ed, São Paulo, 2002, p. 306
[2] BLACKBURN, Eal. Os meios da Graça – A maneira de Crescer na vida Cristã. Fé para Hoje, Editora Fiel, São José dos Campos, nº ? 19..? p. 8.
[3] BREVE CATECISMO. pergunta 88.
[4] COSTA, Hemisten Maia Pereria da. A palavra e a oração como meios de graça. Apostila impressa sem paginação.
[5] BLACKBURN, Op. Cit. p. 8
[6] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Ed. Cultura Cristã, São Paulo 2ª ed. 2001.
[7] FÁBIO, Caio. Oração para viver ou morrer. Vinde Comunicações, Niterói, 1993, p. 13
[8] DEVER, Mark. A oração na vida e no ministério do pastor. Fé para Hoje, Editora Fiel, São José dos Campos, Nº 31, Ano 2007, p. 9
[9] HODGE, A. A. Confissão de Westminster Comentada. Editora Os Puritanos, São Paulo, 1999, p. 374
[10] HODGE, Charles. Teologia Sistemátic. Editora Agnus, São Paulo,2001, P. 692
[11] CATECISMO MAIOR. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2ª ed. 1999
[12] CATECISMO MENOR, Editora Cultura Cristã, São Paulo.
[13] CALVINO, Juan. Instituición da Religión Cristiana – vol II. FELIRE, 5ª ed. Espanha, 1999, p. 664
[14] BUNYAN, John y Thomas Goodwin. La Oración. El Estandarte de la Verdad, Barcelona, 1967, p. 5
[15] PINK, Artur. Deus é soberano. Atibaia, Fiel, 1977, p. 128
[16] FÁBIO, Caio. Op Cit, p. 13.
[17] CARSON, D. A. Um chamado à reforma espiritual. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2007, p. 15
[18] PACKER, J. I. O conhecimento de Deus. Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2ª Ed. 1984, p. 11
[19] Ibid, p. 194.
[20] FÁBIO, Caio. Op Cit, p. 22
[21] CAMPOS, Heber. Op Cit, 289
[22] FÁBIO, Caio. Op Cit, 24
[23] CALVINO, Juan. Instituición da Religión Cristiana – vol. I. FELIRE, 5ª ed. Espanha, 1999, p. 664
[24] COSTA, Hemisten Maia Pereria da. Op Cit, p?
[25] Ibid, p. 33
[26] BUNYAN, John. Op Cit, p. 22
[27] HENDRICKS, William e Howard. Vivendo na Palavra. Editora Batista Regular, São Paulo, 3º ed. 2001, p. 133
[28] CARSON, D. A.. Op Cit, p. 110
[29] BREVE CATECISMO. Op Cit, pergunta 103.
[30] BUNYAN, John. Op Cit, pp. 33-46
[31] Ibid, p. 38
[32] HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus – vol. 2. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2001, p. 585.
[33] HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. CPAD, São Paulo, 2002, p. 789
[34] CATECISMO MAIOR. Op Cit, pergunta 185

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